Game Boy
Nascido numa época em que se podia chamar Game Boy a uma consola, sem que meia dúzia de almas reclamassem que o nome da consola era machista e misógino, a mítica portátil da Nintendo invadiu milhões de lares em todo o mundo, tornando-se numa das consolas mais acarinhadas de sempre e num marco incontornável dos…
As trotinetes
Um dos temas do momento são as trotinetas que invadiram Lisboa, iniciativa que tem recebido críticas por parte do nobre povo lusitano, até porque uma das coisas que o povo português mais gosta de fazer é dizer mal de alguma coisa. E se à ação maldizente puder juntar a inercia de não fazer absolutamente nada…
A crise em Portugal
Nasci em 1988. Desde que me lembro de existir não me recordo de nenhuma altura em que o país não estivesse em crise. “Portugal” e “crise” são dois conceitos indissociáveis. Estamos em crise desde que D. Afonso Henriques quis dar uns bananos à sua progenitora, tendo sido feito apenas um intervalo para nos pormos numas…
O Zé e o Dia dos Namorados – Parte II
Foi com uma alegria juvenil que Maria abriu a porta do velho prédio onde morava, saltitando jovialmente as escadas até ao terceiro andar. Enquanto trauteava a alegre melodia que tocou no seu casamento, rodou a chave e entrou em casa, ansiando por ver o corpo do marido enfiado num elegante fato, pronto para a receber…
O Zé e o Dia dos Namorados – Parte I
O homem é, por natureza, um espécime pouco dado a romantismos. Sabem qual é o problema do Zé? É muito homem. De todos os dias festivos, o Dia dos Namorados é, de longe, aquele que o Zé mais abomina. Não que não ame loucamente a Maria, a sua santa esposa (que ganhou este epíteto por…
O Zé vai ao ginásio
Tal como tantas almas imbuídas pelo espírito de renovação que o Ano Novo nos traz, o Zé decidiu que iria fazer mais desporto. Já não havendo condições para jogar à bola com regularidade, resolveu inscreveu-se no ginásio no início de janeiro. Nos primeiros tempos, estava moderadamente entusiasmado, cometendo a loucura de ir 2 ou 3…
Jogar à bola
Há poucas atividades que são igualmente prazerosas em criança e adulto. Jogar à bola é, claramente, uma delas. Outra é dar um pantufinha num metro à pinha e fazer um esgar de reprovação que, automaticamente, nos inocenta daquele crime hediondo aos olhos do resto da carruagem. No entanto, embora a paixão pelo jogo se mantenha…